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A circulação na retina mapeia toda saúde humana, inclusive o risco de doenças cardiovasculares e AVC (Acidente Vascular Cerebral). Uma simples consulta oftalmológica pode salvar vidas. A primeira evidência conclusiva da associação entre olhos e saúde cardiovascular, acaba de ser apresentada no congresso 2025 da ARVO, maior organização de pesquisa em visão e olhos, do mundo.
Pesquisadores do Mount Sinai Hospital (Nova Iorque) comprovaram pela primeira vez que há uma forte associação entre o tipo de depósito que se forma na retina de pacientes com DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade), doenças cardiovasculares e derrame.
Diretor executivo do Instituto Penido Burnier, de Campinas (São Paulo) e membro do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, explica que para chegar a essa conclusão os pesquisadores acompanharam os participantes com Tomográfica de Coerência Óptica (OCT). Essa tomografia é um sistema avançado de imagem que fornece varreduras transversais de alta resolução da retina.
Drusenoides subretinianos
Queiroz Neto analisa o exame desta forma: "De fato, no dia a dia é um exame bastante importante no pré-cirúrgico e o único que permite detectar a formação de drusenoides subretinianos. SDDs são depósitos com alto teor de colesterol que bloqueiam a carótida e, portanto, reduzem a perfusão do sangue, levando à perda da visão e outros problemas de saúde."
O levantamento reuniu 126 pacientes com DMRI, sendo que 62 apresentavam SDD e 64 drusas, depósito extracelulares decorrentes do envelhecimento que se formam na retina, mas nem sempre influem na degeneração macular.
Dos participantes 40%, ou 51, afirmaram ter doença cardíaca ou derrame anterior ao estudo e 66% deles apresentaram SSD. Dos 75 pacientes sem prévia doença cardiovascular só 11% desenvolveram drusenoides subretinianos.
Grupos e sinais de risco
O oftalmologista ressalta que os principais grupos de risco de doenças na retina são: diabéticos, fumantes, altos míope, cardíacos, portadores de hiperlipidemia, quem tem casos na familiares e os maiores de 60 anos.
Queiroz Neto afirma que a maioria das doenças oculares am despercebidas no início. Isso porque, a plasticidade do cérebro faz com que a pessoa se adapte às pequenas mudanças.
Sinais de alteração na retina enumerados pelo Oftalmologista são:
Enxergar moscas volantes (pequenos pontos pretos flutuantes);
Visão embaçada;
Perda repentina da visão, parcial ou total;
Enxergar linhas tortuosas ou flashes de luz;
Diminuição da visão central ou lateral;
Dificuldade de adaptação à luz ou escuridão que pode estar associada à retinopatia diabética ou retinose pigmentar;
Enxergar as cores desbotadas ou alteradas podem sinalizar alteração na mácula.
Prevenção: hábitos saudáveis
"Prevenir doenças na retina envolve além de atenção a fatores de risco, hábitos saudáveis e acompanhamento oftalmológico regular." Embora algumas doenças tenham componente genético ou sejam inevitáveis com o envelhecimento, muitas podem ser retardadas ou controladas.
Queiroz Neto oienta o que fazer para prevenir:
·Faça um check-up anual, mesmo sem sintomas.
·Para diabéticos, hipertensos ou pessoas com histórico familiar, o acompanhamento pode precisar ser mais frequente.
·Inclua vitaminas C, E, A, zinco e luteína/zeaxantina (presentes em vegetais verdes como espinafre e couve)
·Essas substâncias protegem a mácula e combatem o envelhecimento da retina.
·Use de óculos escuros com proteção UV - A exposição prolongada à luz solar pode favorecer degenerações na retina e mácula. Escolha um óculos com filtro UV 100%
·Evite fumar. O cigarro aumenta o risco de degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e doenças vasculares da retina. Use óculos de proteção em esportes ou trabalhos de risco.
·Mantenha sob controle os níveis de glicose, pressão arterial e colesterol.
Fonte: Instituto Penido Burnier SP - Eutrópia Turazzi
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