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Lei que proíbe bebida alcoólica antes de dirigir, tem resultados positivos
[foto] - Motos e bicicletas engrossam acidentes de trânsito. Lei que proíbe bebida alcoólica a motorista completa 15 anos.

19-06-2023 15:52:40
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Nos 15 anos da chamada "Lei Seca," revela o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), invocando dados do Ministério da Saúde, que morreram 10.887 pessoas no ano de 2021, porque dirigiam sob efeito de bebida alcoólica. Analistas ligados ao Governo Federal item que esse índice representa 32% menos que o registrado em 2010. Significa uma esperança futura de que está vingando a consciência de que é prejudicial, a direção de veículo automotor misturada com ingestão de álcool.

 


Kaê Leopoldo, pesquisador do Centro, considera que “esse número é altíssimo se a gente considerar que as mortes atribuídas ao álcool por acidente de trânsito são completamente evitáveis. É só você não beber.” Segundo o levantamento, cerca de 5,4% dos brasileiros relataram dirigir após beber, índice que tem apresentado estabilidade no Brasil. Mas perdura a preocupante média de 1,2 óbito por hora.

Apesar de alarmante, a taxa de mortes por 100 mil habitantes de 2021 foi 32% menor que a de 2010, quando a Lei Seca ainda tinha apenas 2 anos. O número de mortos por ano caiu de 7 para 5 por 100 mil habitantes, no período.

Para Kaê, o número ainda é excessivamente alto, mas “a gente precisa entender que a tendência é de redução. Vem sempre existindo uma tendência de redução ao longo dos 10 anos analisados”, acentua.  

Ciclistas e motociclistas 27214f

Cresceram 34% no período, as hospitalizações que aram de 27 para 36 internações a cada 100 mil habitantes. A pesquisa mostra, também, que esse crescimento foi puxado por acidentes com ciclistas e motociclistas. Enquanto isso caíram as hospitalizações de pessoas que estavam em veículos e de pedestres envolvidos em acidentes causados pelo consumo de álcool.  

Sugeriu a CISA que a expansão das hospitalizações envolvendo ciclistas e motociclistas, pode estar relacionada ao aumento da frota no período.

“Principalmente na questão dos motociclistas, que representam um caso que merece atenção especial. Cresceu o total de motoboys e de entregadores. Eles aram a trabalhar em horários que, às vezes, há outras pessoas dirigindo embriagadas [cujos veículos]  podem [atingir] motoboys.”  Palavras do pesquisador Kaê.

Mortes nos estados    713x5k

Números de óbitos e hospitalizações variam bastante de acordo com o estado. Enquanto Tocantins (11,8), Mato Grosso (11,5) e Piauí (9,3) registram mais de nove óbitos a cada 100 mil habitantes por acidentes motivados pelo consumo de álcool, Amapá (3,6), São Paulo (3,5), Acre (3,5), Amazonas (3,2), Distrito Federal (2,9) e Rio de Janeiro (1,6) não chegam nem a quatro óbitos por 100 mil habitantes.  

Em relação a hospitalizações, podem variar de 85,2 a cada 100 mil pessoas, como no Piauí, até 11,8 a cada 100 mil no Amazonas. A diferença é de mais de 7 vezes entre os 2 estados. Para o pesquisador, é difícil entender essa diferença.

“Temos alguns indicativos como implementação de políticas públicas, fiscalização, densidade de blitzes, fatores culturais, frota de veículos e qualidade da frota e das estradas. Tudo isso entra no cálculo e afeta na diversidade dessas taxas de óbitos e hospitalizações."

Mariana Thibes, socióloga e coordenadora do Centro,

sugere como solução, que as autoridades locais

devem aumentar a fiscalização nas ruas e

implementar campanhas de educação.

“A educação da população tem um importante papel na segurança viária e, em relação à fiscalização, sabemos que quando não há continuidade o impacto na redução de mortes viárias tende a diminuir, apesar da existência de leis.”  

Perfil das vítimas   3w5v1q

É majhoritariamente masculino, o perfil das vítimas de acidentes envolvendo consumo de álcool. Isso porque 85% das hospitalizações envolvem homens, enquanto 89% das mortes causadas pelo álcool, são de pessoas do sexo masculino. “Em relação à faixa etária, a população entre 18 e 34 anos de idade é a mais afetada”, informa o estudo. 

Alerta o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool que não há um volume seguro para ingestão de bebidas alcoólicas antes de dirigir. Arthur Guerra, psiquiatra e presidente do CISA, acentua que muitas pessoas acreditam que a pouca ingestão de álcool não interfere na capacidade de dirigir.

“Em pequenas quantidades, o álcool já é capaz de alterar os reflexos do condutor e, conforme a concentração de álcool no sangue, [ele] se eleva e aumenta também o risco de envolvimento em acidentes de trânsito graves, uma vez que provoca diminuição de atenção, falsa percepção de velocidade, aumento no tempo de reação, sonolência, redução de visão periférica e outras alterações neuromotoras.”

 

 

Fonte: CISA e Agência Brasil
 

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