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Esse período de escassez hídrica, que muitos estados atravessam,
tem impacto direto na pecuária, afetando a produção de carne e
leite. O déficit hídrico tem reflexos na diminuição da qualidade
e quantidade de pastagem, redução das condições de bem-estar dos
animais, dificuldade na manutenção das condições sanitárias de manejos.
Para o pesquisador Julio Palhares, especialista em recursos hídricos da Embrapa Pecuária Sudeste, algumas medidas podem contribuir para minimizar os impactos das produções animais no consumo de água. Para ele, o pecuarista deve agir para ser mais eficiente no uso da água. “O Brasil, em comparação com outros países e com os principais produtores de commodities agropecuárias, tem uma condição de conforto hídrico, mas que não é infinita e a manutenção depende das ações de hoje para garantir as produções de amanhã”, destacou.
Em junho, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) publicou a Declaração de Situação Crítica de Escassez Quantitativa de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica do Paraná. De acordo com Palhares, essa bacia abastece vários estados produtores de alimentos no Brasil e grandes centros urbanos e industriais. “Ainda não há necessidade de restrições oficiais para consumo de água, como a irrigação e o abastecimento animal, mas em muitas fazendas essas restrições já estão presentes, e estamos no meio do período das secas. Esse panorama pode ficar mais grave”, alertou.
Algumas medidas têm custo zero, pois envolvem apenas mudanças comportamentais,
como, por exemplo, fazer a raspagem do piso da sala de ordenha. Outras, o
investimento é baixo: substituição de mangueira de fluxo contínuo por
modelo de fluxo controlado, manutenção do piso e programa de
detecção de vazamentos. O pecuarista deve fazer o manejo nutricional
de forma precisa para os animais. A instalação de hidrômetros na
propriedade para medir o consumo de água e de cisternas para captação da água
da chuva são práticas que auxiliam para se conhecer os fluxos
hídricos do sistema de produção e ter uma fonte alternativa de água.
Segundo Palhares, o futuro será hidricamente mais desafiador para produção animal brasileira. “O quão grande será esse desafio, depende de nossas atitudes agora. Se internalizarmos o manejo hídrico em nossos sistemas de produção e promovermos a eficiência hídrica de nossos produtos, superaremos o desafio de forma tranquila”, conclui.
Fonte: EMBRAPA - Comunicação Social
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