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Em mensagem para o Dia Mundial da Alimentação (181016), o secretário-geral da ONU
alertou que 1 em cada 9 pessoas no mundo não tem comida suficiente para se
alimentar de forma adequada. Informa a FAO que 821 milhões de indivíduos
am fome em todo o planeta. A maioria é de mulheres. O problema
também afeta consideravelmente os jovens.
Em nome da ONU pediu compromisso com um mundo sem fome, “um mundo em que
todas as pessoas tenham o a uma dieta saudável e nutritiva”. “Países e
empresas, instituições e indivíduos. Temos, cada um, de fazer a nossa
parte rumo a sistemas alimentares sustentáveis”, completou Guterres.
Em Roma, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) promoveu evento para marcar a data e chamou atenção para outras formas de má nutrição — como o sobrepeso. “Estamos testemunhando a globalização da obesidade”, alertou o diretor-geral da agência da ONU, José Graziano.
“Se não encontrarmos caminhos concretos para impedir isso, o número de pessoas obesas vai logo se tornar tão alto quanto o número de pessoas subnutridas no mundo”, acrescentou o dirigente.
Graziano ressaltou que conflitos armados, fenômenos climáticos extremos, desaceleração econômica e níveis crescentes de sobrepeso e obesidade ameaçam reverter as conquistas da luta contra a fome e a má nutrição. Em 2017, o número de pessoas sem ter o que comer no mundo aumentou pelo terceiro ano consecutivo.
Ao lado dos elevados números de subnutrição, estão estatísticas que mostram 2 bilhões de pessoas no mundo com sobrepeso, incluindo 38 milhões de crianças com menos de 5 anos de idade. De todo o contingente, 672 milhões de adultos são considerados obesos.
Por ser fator de risco a doenças como derrames,
diabetes, problemas cardíacos e alguns tipos de câncer,
a obesidade tem um impacto considerável sobre as
economias. A FAO estima que cause perdas da ordem
dos US$ 2 trilhões por ano — o que equivale a 2,8% do PIB global.
“Precisamos implementar sistemas alimentares que forneçam comida saudável e nutritiva, que seja ível e barata para todos”, defendeu o chefe da FAO. Lembrou os exemplos do Brasil, Peru e China, que reduziram a fome significativamente em um período curto de tempo. Segundo o dirigente, isso prova que a fome zero é possível, se houver vontade política e apoio financeiro.
Durante a cerimônia, representante do Vaticano transmitiu a mensagem do Papa Francisco. Segundo o Pontífice, “a luta contra a fome precisa urgentemente de financiamento generoso, da abolição das barreiras comerciais e, acima de tudo, de maior resiliência diante das mudanças climáticas, das crises econômicas e das guerras”.
O chefe da Santa Sé também lamentou que a solidariedade internacional parecia estar “esfriando”. Francisco criticou a falta de vontade e entusiasmo político de líderes responsáveis, muitos dos quais, segundo o Papa, estão “absortos puramente em preocupações eleitorais ou focados em perspectivas enviesadas, transitórias ou limitadas”.
Também presente, a rainha Letizia da Espanha, que é embaixadora da Boa Vontade da FAO para a Nutrição, defendeu o empoderamento dos consumidores, que devem entender como se alimentar de forma saudável. “Vamos assegurar que o setor privado se comprometa mais, que a educação para saúde seja parte do currículo escolar. Vamos garantir que os consumidores tenham um papel mais proeminente e saibam o que estão comprando e comendo.”
David Beasley, diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos (PMA), alertou que o mundo está indo “na direção errada” para combater a má nutrição.
“Com toda a nossa riqueza, conhecimento, tecnologia, é uma vergonha
para nós que qualquer criança e fome. Todos seremos responsabilizados (por isso).
Mas realmente acredito que se todos trabalharmos juntos, com o compromisso
de homens e mulheres, podemos alcançar a fome zero”, completou a autoridade máxima do organismo.
Gilbert Houngbo, presidente do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), abordou o problema de uma perspectiva continental, lembrando os desafios particulares da África.
“Para que a agricultura africana alcance seu potencial, ela precisa de investimento. Não apenas numa produtividade ou rentabilidade mais altas, mas em infraestrutura, em pesquisa e em políticas que resultem em cadeias de valor que sejam inclusivas para agricultores familiares. Em particular, para as mulheres e jovens. Precisamos de vontade política e de compromissos orçamentários e, o mais importante, precisamos transformar desafios em oportunidades para as mulheres e a juventude rural.”
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Fico pasmo em ler que gastos com saúde serem considerados como perdas, quando os Governos gastam quinquilhões em satélites orbitais, prevendo o quanto vão ganhar e dane-se os doentes e os famintos, isso chama-se desumanidade, porque a humanidade é só ficção.