Linguagem: <!-- a.gflag {vertical-align:middle;font-size:16px;padding:1px 0;background-repeat:no-repeat;background-image:url(//gtranslate.net/flags/16.png);} a.gflag img {border:0;} a.gflag:hover {background-image:url(//gtranslate.net/flags/16a.png);} #goog-gt-tt {display:none !important;} .goog-te-banner-frame {display:none !important;} .goog-te-menu-value:hover {text-decoration:none !important;} body {top:0 !important;} #google_translate_element2 {display:none!important;} --> 2v101f
Na medida em que o mundo se volta para uma economia com maior atenção a critérios de meio ambiente e sustentabilidade, o mercado financeiro também tem se especializado, com produtos financeiros novos para emprestar recursos à mitigação das mudanças climáticas e à conservação dos recursos naturais. Para os investidores, estar alinhado a essas preocupações pode ser diferencial para captação de recursos.
Uma evidência dessa tendência é o crescimento significativo dos greens bonds
(títulos verdes) nos últimos anos. Estima-se que, em 2025, é possível chegar a
um volume de emissões de US$ 1 trilhão ao redor do mundo. O mercado
brasileiro para esses títulos verdes registra a mesma curva e movimentou
US$ 1,2 bilhão em 2019, quase seis vezes mais do registrado no ano anterior
(US$ 209 milhões), de acordo com monitoramento da Climate Bonds Initiative
(CBI). Os especialistas buscam ensinar as características desses títulos
ambientalmente adequados, enquanto muitas empresas começam a fazer emissões.
Segundo Stephen Double, sócio do escritório Holland & Knight LLP, os green bonds tem uma história de sucesso mundial nos últimos anos. Num seminário da Abdib sobre títulos verdes e o potencial que apresentam para financiar setores produtivos, sobretudo os de infraestrutura, apontou que, em 2019, mais de US$ 250 bilhões foram emitidos nesta modalidade de título, crescimento superior a 50%.
Na América Latina, o cenário é similar, pois 2019 foi um ano recorde para emissões, com mais de US 6 bilhões, valor modesto em relação às captações mundiais, mas significativo observados valores obtidos pelas empresas brasileiras em 2018 (US$ 2 bilhões) e em 2017 (US$ 4 bilhões). “O ano de 2019, foi recorde em valor principal emitido e em número de emissores. Isso mostra a demanda até o final de 2019, crescente no mundo, para este tipo de produto. O Brasil tem sido líder em emissões de bônus verdes no continente”, disse Double.
Títulos verdes estão associados ao financiamento de projetos de longo prazo e são alternativas de renda fixa, de menor risco para os investidores. Double explica que é preciso “desmistificar um pouco” o tema da emissão de título verde, que “não é um produto mágico nem complicado. Funciona do mesmo jeito que outro produto de renda fixa; a única diferença é que o produto está atrelado ao financiamento de projetos novos ou em curso, relacionados ao clima e ao meio ambiente”.
No evento sobre potencial dos green bounds para o mercado brasileiro, a head da área de energia e infraestrutura do escritório Leite, Tosto e Barros Advogados, Paula Padilha Cabral Falbo, destacou que o País tem cenário especialmente interessante para este tipo de investimento financeiro “verde”, uma vez que a matriz produtiva é potencialmente compatível com projetos sustentáveis e de potencial de expansão, como energias renováveis. Observa que essa forma de investimento deveria se estender a outros setores da economia brasileira.
Além de Paula Padilha e Stephen Double, o evento contou com a participação de Katia Fenyves, gerente do Programa de Green Finance – Prosperity Fund do governo britânico, e Jorge Nemr, sócio do escritório Leite, Tosto e Barros Advogados e conselheiro e coordenador do Comitê de Ética e Responsabilidade Social da Abdib.
Fonte: ABDIB - Agência INFRA
Não há Comentários para esta notícia 661tt
Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Noticiario, não reflete a opinião deste Portal.